Dia 28 de outubro é o dia do servidor público. É o dia daqueles e daquelas que trabalham todos os dias pelo bem comum, atendendo a população nas mais diversas áreas.
Neste ano de 2018, há o que comemorar? Na atual conjuntura, o que resta ao servidor é a luta.
O governo golpista de Michel Temer faz de tudo para sucatear o serviço público. A retirada de direitos dos trabalhadores acontece a toque de caixa. O principal ataque é, sem dúvida, a aprovação da PEC do Fim do Mundo (EC 95/16), que congela os gastos públicos em saúde, educação, segurança e assistência por 20 anos e provocará o colapso, por exemplo, do Sistema Único de Saúde (SUS). Os cortes são do governo federal, mas os estados e municípios sentem as consequências diretamente.
A ampliação da terceirização e a “deforma trabalhista” foram outras medidas que fizeram o povo pagar a conta da crise. O projeto de “Reforma da Previdência” de Temer, que representa o fim da aposentadoria social, foi barrado pela população, mas deve voltar à pauta logo após as eleições.
No caso específico de Vinhedo, as práticas de assédio moral persistem no funcionalismo. Servidores são constantemente perseguidos e humilhados.
Pela força da nossa luta, conseguimos barrar o Decreto da Maldade. Mas o governo municipal segue descumprindo o Acordo Coletivo e as leis que regem o funcionalismo. A valorização do servidor não está entre as prioridades dos gestores da cidade, pelo contrário, as iniciativas são sempre para retirar direitos, em nome de uma suposta necessidade de enxugar o gasto público.
O que os políticos precisam entender é que trabalho precário do servidor significa serviço público de baixa qualidade para o cidadão.
Valorizar os trabalhadores e trabalhadoras do serviço público, proporcionando ambiente de trabalho saudável e salários dignos, é pressuposto para valorizar a própria população que depende do serviço público.
Por isso, nossa luta não é individual. Lutamos pelo bem comum de toda a cidade!
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