Licitação do pãozinho não fica pronta; leite e manteiga também não voltam
Em reunião no fim de setembro, o governo municipal se comprometeu a estudar a regularização dos pagamentos atrasados de biênio (professores) e quinquênio (demais servidores). Até o momento, nada de concreto foi apresentado, apesar da insistência do SSPV.
A cobrança vai continuar. As gratificações estão garantidas por lei. A prefeitura tem o dever de pagar. Não vamos aceitar o calote! O diálogo político será mantido, mas também devemos apostar na união e mobilização dos servidores para pressionar o governo.
Café da manhã
A cara de pau do prefeito e vereadores da base é surpreendente. No dia oito, o governo municipal divulgou uma nota informando que “mesmo com a volta do fornecimento de pãozinho, Prefeitura manterá valor pago como compensação no tíquete dos servidores” e que a “medida atende solicitação feita pelos vereadores Marcos Ferraz, Nil Ramos, Paulinho Palmeira, Ana Genezini, Rubens Nunes, Rui Macaxeira e Geraldinho Cangussú”.
Fake news! Os R$ 22 incorporados ao vale-alimentação é uma conquista dos servidores e do sindicato na última campanha salarial, garantida no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).
Os vereadores e o prefeito deveriam se mobilizar não para resolver questões já resolvidas, mas sim para tratar dos direitos que estão sendo desrespeitados: o fornecimento de leite e manteiga, o pagamento das progressões e a agilidade na licitação do pãozinho.
Ou até, se o prefeito atende tão bem as demandas dos vereadores, por que não pedem a equiparação do vale-alimentação entre os servidores da Câmara e da prefeitura? Fica a dica.
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