O presidente do SSPV, Donizete Vicente, ocupou a tribuna virtual da Câmara de Vereadores na sessão desta segunda-feira (22/03). A fala no Legislativo é praxe do Sindicato em todo início de Campanha Salarial e tem objetivo de ganhar o apoio dos parlamentares para a negociação com o governo. Mas desta vez a situação é bem diferente. Estamos não somente há um ano em pandemia, mas vivemos agora seu pior período. Tanto o Brasil quanto São Paulo e Vinhedo passam por recordes de mortes e internações. O momento é crítico. A média no estado é de 1 mil mortos por dia e, no país, mais de 2.300. E só está aumentando. Nos próximos dias, vamos bater a casa de 300 mil vidas perdidas.
Por isso, o discurso de Donizete não se limitou à Campanha Salarial e reforçou o apelo dos servidores por maior responsabilidade da prefeitura com as medidas de prevenção do coronavírus. Somos contra a volta às aulas e somos contra qualquer trabalho presencial que não seja estritamente essencial. Trabalhar de casa agora é fundamental para salvar vidas e evitar o colapso total.
O presidente do SSPV também lembrou que, no passado, o antigo prefeito simplesmente ignorou a Campanha Salarial. Jaime esperou o congelamento de salários criminoso de Bolsonaro e Guedes, que faz parte de um movimento geral de retirada de direitos e precarização do serviço público. O problema é que, até agora, não há sinais de mudança da gestão anterior para a atual. A prefeitura segue ignorando os ofícios e as demandas do funcionalismo. Inclusive, Dr. Dario está descumprindo sua palavra de campanha. Em entrevista ao Sindicato, antes das eleições, ele garantiu que a relação com o Sindicato seria baseada no diálogo e na valorização do serviço público. E outra coisa importante: não podemos esquecer o prefeito é médico. Com relação à pandemia, sua responsabilidade é ainda maior!
Os estudos econômicos do Sindicato provam que há espaço fiscal para a valorizar o servidor. O trabalho incansável durante a pandemia deixa explícito como o funcionalismo precisa ser reconhecido. Um primeiro passo é acabar com o calote do biênio e do quinquênio. E o segundo passo é preparar um aumento real para janeiro de 2022, quando o congelamento de salários se encerra. E, para agora, com urgência, reforçar as medidas de prevenção à Covid-19.
Prefeito e vereadores, ouçam o apelo do Sindicato. Os servidores estão na luta pela cidade e pela população. É hora de reconhecimento e valorização!
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