O governo municipal de Vinhedo passa por sua primeira grande turbulência em menos de seis meses de mandato com o desembarque de boa parte da base aliada. É mais um capítulo da velha política vinhedense que estamos cansados de acompanhar. O problema é que a dança das cadeiras atual deixa as duas pastas mais importantes da prefeitura sem secretários efetivos: Saúde e Educação.
No caso da Saúde, em menos de seis meses, já estamos no terceiro secretário, que ainda é interino. Se estivéssemos em condições normais já seria complicado. Em plena pandemia, então… Já na Educação, a saída da secretária vem junto com o desembarque do seu grupo político. Também não foi nomeado substituto até agora.
Nestes seis meses, a última gestão da Educação ficou marcada pelo retorno precipitado das aulas presenciais, há um mês. De acordo com informações obtidas pelo Sindicato com o SESMT, até o momento, já foram registrados oito casos de Covid-19 entre servidores que voltaram ao trabalho presencial. E as aulas seguem…
Não há coincidência entre os vazios na Saúde e Educação e a gestão da pandemia do prefeito Dario. Neste primeiro semestre de governo, ficou claro que combater o vírus não é a prioridade zero da prefeitura.
Esperamos que a turbulência do governo acenda o sinal de alerta para o prefeito. É evidente que não está indo para um bom caminho, mas ainda há tempo para ajustar o rumo. O primeiro passo é suspender as aulas presenciais enquanto os servidores da Educação não estiverem devidamente imunizados.
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