No dia 30 de março, a sede do nosso Sindicato recebeu uma Assembleia Extraordinário dos Servidores, onde foi discutido o DECRETO DA MALDADE da Prefeitura, relacionado ao auxílio alimentação (BIQ e Planvale) da categoria. Segundo o documento publicado pelo executivo, o benefício seria perdido em todo mês no caso de duas faltas justificadas ou uma falta injustificada.
Após realizarmos protestos na Câmara Municipal, denunciarmos publicamente e entrar na Justiça com um processo e pedido de liminar contra este absurdo, houve um recuo da Prefeitura. Foi, então, chamada uma reunião no dia 21 de março, entre representantes sindicais e da Administração Municipal, com a posterior suspensão do decreto até o dia da Audiência de Conciliação, no dia 27 de abril.
Além desta suspensão, a Prefeitura deu ao Sindicato um prazo de 20 dias para apresentar uma proposta de alteração no texto do decreto.
Prezando pela democracia e o trabalho de base, fomos aos postos de trabalho dialogar com as trabalhadoras e trabalhadores sobre o assunto. Constatamos, neste processo a indignação da categoria com o DECRETO DA MALDADE. Presenciamos, igualmente, situações graves onde, por medo de perder recursos essenciais à sobrevivência das famílias, muitos Servidores estavam indo trabalhar doentes, expondo a saúde de estudantes e outros usuários dos serviços públicos.
Este diálogo culminou numa assembleia com grande presença de trabalhadoras e trabalhadores, no dia 30 de março. Lá, debatemos o assunto entre nossa base, expressamos nossa opinião, fizemos propostas e esclarecemos o assunto com o apoio de nossa diretoria e corpo jurídico.
A resposta dada foi: NENHUM DIREITO A MENOS! Encaminhamos a proposta de desatrelar o recebimento mensal do BIQ e Planvale à assiduidade. A assembleia decidiu que o desconto do auxílio-refeição e auxílio-transporte deverá apenas ser feito proporcionalmente aos dias de faltas justificadas e/ou injustificadas. Antecipando o prazo dado pela Prefeitura e mostrando a predisposição ao diálogo, protocolamos o ofício com a nossa proposta no dia 5 de abril.
Exigimos também, a abertura de diálogo por parte da Prefeitura, para discutirmos a Campanha Salarial 2017. Já são 41 dias de descaso e silêncio sobre o assunto. Continuaremos na luta pela garantia e conquista de direitos!
RESPEITO E VALORIZAÇÃO
PARA O SERVIDOR E A POPULAÇÃO!
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