O Rio de Janeiro amanheceu sob intervenção militar
O caos na segurança pública foi o argumento utilizado para a medida, primeira vez utilizada desde a constituição de 1988.
A crise da segurança pública no RJ é demonstração clara de que a política de guerra às drogas fracassou, gerando como consequência perversa o genocídio da juventude negra nas favelas.
O emprego das Forças Armadas para tratar a segurança pública já aconteceu no contexto dos megaeventos no Rio de Janeiro sem haver sequer melhora no quadro de violência.
Reiteramos que a intervenção do governo federal na segurança está longe de atacar a raiz do problema.
O desgoverno de Pezão atinge em cheio a saúde , educação e os demais serviços públicos.
Sem contar o desemprego, o mais grave quadro entre os estados brasileiros.
O povo quer serviços públicos dignos e emprego, e não será a intervenção militar a solução desses problema.
Para a intersindical a solução está na saída imediata de Pezão e a convocação de eleição. O povo é que tem que decidir o futuro do Rio de janeiro.
O povo tem que decidir se as isenções fiscais devem continuar!
Mas o povo não deve se iludir, não partirá dos golpistas soluções democráticas.
Também devemos manter o sinal de alerta ligado. Quem procura intervir nas eleições gerais impedindo o candidato a frente nas pesquisas de concorrer é capaz de tudo.
A revolta e mobilização popular contra a Reforma da Previdência não pode ser tratada com o endurecimento da repressão do Estado contra os cidadãos e Intervenção Militar.
A Intersindical repudia este decreto que aprofunda drasticamente a agenda de retrocessos do golpe. Ou seja, a intervenção Militar vem para impor ainda mais restrições democráticas, com recrudescimento da repressão, sendo um passo perigosíssimo rumo à uma ditadura.
Portanto, a Intersindical convoca a todos a se somar a resistência a não intervenção militar e a Reforma da Previdência. Vamos manter a mobilização para o dia 19!
Que o povo do Rio decida!
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